domingo, 23 de dezembro de 2018

A potência dos registros do BLOG


A proposta da elaboração de um blog que registrasse nossos processos de aprendizagem ao longo do curso foi um desafio de ser compreendido inicialmente. Muitos questionamentos perpetuavam pela minha mente, sendo o mais recorrente esse: Afinal qual a importância desse blog? Qual seu objetivo?
Essa resposta veio ao longo dos primeiros quatro semestres, através dos quais fui construindo uma rede de aprendizagens por meio das diferentes interdisciplinas cursadas, que eram registradas nesse espaço virtual. Aos poucos fui significando esse espaço de reflexão e retomada entre teoria e prática.
Ao final de cada semestre, principalmente, sua importância se tornava mais evidente pois era e ainda o é, um excelente instrumento de apoio para escrita das sínteses reflexivas. Através desse importante instrumento de aprendizagem foi possível compilar diferentes saberes em único espaço virtual.



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Workshop: uma maneira significativa de avaliar


Ao longo do curso fui compreendendo a importância do workshop de avaliação. Momento de pausa, reflexão e composição de escrita. Uma forma de avaliar diferenciada, para além de provas que pouco dizem dos processos de aprendizagem dos alunos. Um saber que se constrói ao longo do semestre e que se compila numa escrita significativa que é apresentada para a banca.
O Work Shop de Avaliação é uma experiência rica e significativa. Um momento de compartilhar ideias e construções que realizamos ao longo do período. Cada colega, da sua maneira, busca explicitar e passar a mensagem de suas aprendizagens durante o curso.
Penso que são nesses momentos de troca que mais aprendemos. Abre-se um espaço, onde os saberes são colocados lado a lado, onde conhecimentos e emoções se misturam, pois quando falamos de nossas aprendizagens, estamos falando sobre nós mesmos, ou seja, sobre o nosso modo peculiar de assimilar e perceber o mundo.


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Sobre a infância pós-moderna


Através dos estudos realizados ao longo do curso pude ampliar e ressignifcar meu olhar no que ser refere a educar as infâncias em tempos pós-modernos. Nesse sentido, cito mais uma vez a interdisciplina de “ Infâncias de 0 a 10”, que proporcionou reflexões valiosas.
Vivemos em uma sociedade permeada por prazeres e desejos efêmeros, com um empobrecimento de significados muito grande. Consumimos, num ritmo enlouquecedor, não há pausa para a reflexão, a contemplação do belo. Parafraseando com Descartes– Consumo, logo existo!
Os desafios que a sociedade e a cultura, que se modifica constantemente, pós-moderna nos apresenta é muito grande. O culto a beleza e a juventude, a busca da felicidade, do status, da realização dos desejos, do imediatismo e de tantas outras características que caracterizam esse momento, acabam construindo sujeitos implicados nesses modos de viver e significar a vida. Imbricada em meio a tudo isso está a infância, produtora de culturas infantis ricas, mas ao mesmo tempo, crianças que estão constituindo a sua estrutura psíquica, corporal...
Nesse sentido, é preciso, que enquanto educadores, tenhamos um olhar muito atento nesse sentido. De modo que ajudemos a constituir sujeitos inteiros, movidos pela pulsão de vida. É preciso que ampliemos os repertórios de nossos pequenos, mostrando novos horizontes possíveis para além do consumo, do imediatismo, da falta, da lacuna.


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Para além de livros: a abrangência da literatura


Entrei no curso de pedagogia com uma concepção bastante engessada a literatura que até então concebia como livros. Com o decorrer do tempo, aprofundamento dos estudos, e com a interdisciplina de Literatura “Infanto Juvenil e Aprendizagem”, muitos desses conceitos foram elucidados e assim um leque de possibilidade se abriu.
Percebi que trabalhar com literatura vai além de utilizar somente livros ou textos escritos. Trabalhar com movimentação, expressão corporal, rodas cantadas, com o poético- tudo isso envolve literatura. Através dessa e outras constatações, percebi as infinitas possibilidades, o que refletiu na minha prática em sala de aula com meus alunos.
É claro que a intencionalidade do professor fará toda a diferença, pois tendo os objetivos claros, facilita nesse processo. Além disso, adotar uma postura aberta, flexível e brincalhona é fundamental. Permitir-se, ir além do previsível - a literatura nos possibilita tudo isso.

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Literatura de qualidade: aguçando o olhar

Entre tantas aprendizagens realizadas ao longo do curso, sem dúvidas, um importante foi do despertar para a literatura de qualidade. Nesse sentido, a interdisciplina de “ Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem” foi fundamental nesse processo.
Reconhecer uma literatura potente em detrimento de outras que deixam a desejar foi uma das construções elaboradas no meu fazer pedagógico diário na escola de educação infantil. A forma como é narrada a história, se é simples porém envolvente, se questiona o leitor ou não, se o leva a fazer inferências, são fatores a serem levados em consideração no momento da escolha.
As ilustrações, é um fator a ser levado em conta, ainda mais quando se trabalha com crianças, que são muito visuais. Portanto, a escolha do livro deve levar em consideração a abertura de espaço para o novo, o inusitado, o diferente. Para além de uma  leitura de caráter utilitário, mas uma literatura emancipatória, que nos permite sonhar, viajar pelo mundo da imaginação, que nos permite ser mais humanos.

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Fracasso escolar: desafios e possibilidades



A compreensão do fracasso escolar foi um dos fatores trabalhados na graduação de Pedagogia, afinal todos anos milhares de alunos passam por esse processo. Nesse sentido, o olhar do professor, a escuta atenta e apurada, a proximidade dos alunos, sua metodologia de ensino, os estudos realizados que amparam sua prática, são alguns dos muitos fatores que implicam no sucesso ou fracasso de crianças, jovens e adultos.
A maneira como a escola lida com o fracasso escolar de seus alunos é fundamental para que ocorra um possível sucesso. As concepções que carregam sobre o processo de ensino/aprendizagem, de criança, de sujeito cognoscente, afetam diretamente os sujeitos envolvidos.
 Enquanto professores atuantes nos mais diversos níveis de ensino é fundamental que tenhamos um olhar atento e apurado para cada aluno. Considerar suas especificidades, sua maneira de aprender, dinamizar as aulas, tornando-as atraentes é importantíssimo.

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Diferenciando o ver do olhar: importantes constatações



Uma das importantes constatações realizadas nos primeiros semestres do curso foi a percepção da diferenciação do ver e o olhar, proposto pela interdisciplina de “Seminário Integrador III”. Para além da teorização, esse conhecimento foi levado para minha prática, enquanto educadora de infâncias.
O ver é tão importante quanto o olhar, mas é uma forma de percepção mais despreocupada. Vejo muitas coisas no meu dia a dia. No entanto, guardo comigo aquelas que me foram mais significativas ou marcantes, ou seja, os acontecimentos, fatos, histórias para as quais atribui um olhar diferenciado.
O olhar é muito mais cuidadoso, profundo, carregado de significantes que acaba os significando. O olhar envolve subjetividades, percepções sensíveis, aquilo que há de mais bonito do ser humano.
Portanto, fui aprendendo a ver para além do que estava dado, do óbvio, do superficial, tanto no que se referia aos contextos quanto na individualidade de cada criança. E, assim com o passar dos dias fui me tornando uma boa “olhadora”, pois somente o ver não me bastava.

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Modelos Pedagógico e Epistemológicos: em busca de uma pedagogia relacional



A interdisciplina de “Escola, Projeto Pedagógico e Currículo”, trouxe inúmeras aprendizagens, já no primeiro semestre do curso. As reflexões acerca dos modelos pedagógicos e epistemológicos foram de extrema importância, uma aprendizagem para além do âmbito acadêmico, mas sobretudo profissional.
O empoderamento de saber a teoria, nos torna mais convictos de nosso fazer profissional, das escolhas que realizamos no dia a dia da escola e sobretudo das concepções que seguimos. Escolhas essas que influenciam diretamente nos processos de aprendizagem e na vida de nossos alunos.
Hoje, sem dúvidas, posso dizer que busco uma Pedagogia Relacional. Conforme Becker (2018), a Pedagogia Relacional (Construtivismo), professor e aluno determinam-se mutuamente. S ↔ O (modelo epistemológico). Piaget é o mentor de uma pedagogia relacional. Sendo assim, não se pode exagerar na importância da bagagem hereditária nem na importância do meio social.
Nesse sentido, é o sujeito é quem constrói seu conhecimento através das suas ações. Ele assimila novos saberes através de suas construções e esquemas prévios e os reconstrói, fazendo um saber que é somente seu, uma produção sua. Desta forma assimila e acomoda.  A ↔ P (modelo pedagógico).

REFERÊNCIA:
 BECKER, Fernando. Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos. http://www.marcelo.sabbatini.com/wp-content/uploads/downloads/becker-epistemologias.pdf.  Acesso em: 17 de out. 2018.

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O brincar e a educação infantil



Como professora de educação infantil, sobretudo de bebês e crianças bem pequenas, sempre soube da importância do brincar na escola e na vida. Todavia, ao longo do curso, especialmente na interdisciplina de “Infâncias de 0 a 10”, pude ampliar esse olhar através da riqueza teórica apresentada.
Conforme as Diretrizes curriculares Nacionais para Educação infantil (2010), as propostas pedagógicas devem ter como eixo estruturantes as interações e brincadeiras. Na Educação Infantil, a aprendizagem ocorre através do cotidiano e principalmente através da brincadeira, uma linguagem universal na infância. 
Enquanto professora, percebi uma mudança significativa em minha prática. Nesse sentido, busquei a ampliação dos repertórios de brincadeiras para além dos brinquedos prontos e industrializados. Trouxe elementos da natureza para dentro da sala referência. Propiciei brincadeiras ao ar livre com areia, gravetos, grama.  Disponibilizei materiais não estruturados para que as crianças pudessem criar, valendo-se do jogo simbólico. Tornei-me uma professora melhor.

REFERÊNCIA:
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil. Brasília: MEC, SEB, 2010.

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Uma teia que se tece cada vez mais



Retomando as aprendizagens iniciais do curso, especificamente no primeiro semestre, me deparo com a dinâmica da “teia de aprendizagens”, que me provocou inúmeras reflexões. E de lá para cá, percebo um crescimento qualitativo em meus processos de construção e assimilação de saberes.
Das disciplinas que compuseram a grande curricular do pedagogia, de fato, estabeleceram um belíssimo diálogo, tecendo redes de apoio e complementação, no que se refere a educação. Com isso, em inúmeros momentos, me senti desafiada com tantas leituras, composições de textos argumentativos, reflexivos e críticos.
Minha escrita, sem dúvidas se afinou, tendo um aumento significativo do vocabulário usual, o que me ajudou em momentos de escrita fora do PEAD, em outros cursos que realizava e outro que ainda realizo. Meu olhar, escuta e prática em sala de aula foi outro aspecto que o curso me auxiliou de maneira significativa.
Sem dúvidas, a teia de conhecimentos segue se tecendo até hoje num contínuo infinito, onde permaneço estabelecendo relações, (re) significando práticas, construindo novos olhares e concepções. Creio que é assim que se constituem ótimos profissionais, excelentes pedagogos, em um processo de ação-reflexão-ação que nos permite nos tornar melhores diariamente.

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quinta-feira, 2 de agosto de 2018

O que é uma escola democrática?


Tosto (2018) considera que uma escola democrática se baseia em princípios democráticos, na democracia participativa, dando direitos de participação iguais para estudantes, professores e funcionários. Os alunos são os atores centrais do processo educacional, enquanto os adultos surgem como facilitadores das atividades do processo educacional, de acordo com interesse dos estudantes.
É aquela que abre um espaço de escuta para os grandes protagonistas do processo de aprendizagem: os alunos. Por trás de um aluno desatento, pouco interessado ou desleixado há toda uma história de vida e processos singulares que os tipificam enquanto sujeitos único.
Nesse sentido, considerar a cultura dos educandos, seus conhecimentos prévios é fundamental.
Pensar em estratégias de avaliação que realmente contemple o processo de construção dos educandos e não somente o produto final, me parece imprescindível. Para além das provas que medem apenas o quantitativo, atribuem e notas e valoração aos sujeitos, precisamos encontrar meios que efetivamente valorizem a caminhada, as trocas, o diálogo, as reconstruções e saberes que são construídos por nossas crianças e adolescentes.

Na proposta pedagógica da Escola Democrática a avaliação é feita de forma continuada a partir da auto-avaliação. Também há Planos de aula (o que pretende saber e como proceder), relatório constando suas descobertas e jornal, com a publicação dessas; ata de assembléia – que ocorre semanalmente e é composta por alunos, pais, profissionais de educação e demais agentes educativos para resolver os problemas da escola em conjunto; quadro de solicitações de orientação; disponibilidade para ajudar os colegas; comparação entre o plano de atividades e impressões do trabalho realizado no dia.” (TOSTO, 208, p.4)


Referência:
TOSTO, Rosanei. Escolas Democráticas Utopias ou Realidade. Revista Pandora Brasil, ISSN 2175-3318. v. 4. 2011. Disponível em: <http://docplayer.com.br/7270548-Escolas-democraticas-utopia-ou-realidade.html>. Acesso em: 10 abr. 2018.

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Alfabetização de adultos: ainda um desafio

Hara (1992) elucidou de forma clara e coerente a realidade da educação de jovens e adultos, contextualizando de maneira rica os desafios encontrados por docentes e estudantes. Os resultados de tais questões são levantados pela autora ao apresentar dois pontos que explicam os fracassos.
O primeiro deles é a ordem social que está intimamente ligada a estrutura social em que vivemos, uma sociedade que exclui e marginaliza as camadas mais pobres. A esses, a escolarização toma um lugar de segundo plano em detrimento ao trabalho e a luta pela sobrevivência. Esse aspecto fica evidente em alguns vídeos onde muitos deixaram os estudos pela necessidade de trabal
O segundo aspecto abordado é a ordem interna ao próprio projeto- o ato de alfabetizar. Com uma estrutura precária, há falta de materiais, poucas condições de trabalho além da falta de conhecimentos dos docentes em relação a EJA.

Referência:
HARA, Regina. Alfabetização de adultos: ainda um desafio. 3. ed. São Paulo: CEDI, 1992.



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Lev Semenovich Vygotsky


Lev Semenovich Vygotsky- formado em Direito (1896-1934), foi outro importante teórico que contribuiu com a educação. Acreditava que o desenvolvimento da estrutura cognitiva humana é um processo que acontece na apropriação da experiência histórica e cultural.  
O desenvolvimento e aprendizagem são processos concomitantes, independentes e recíprocos. Concebia o homem como sujeito de seu conhecimento, não tem acesso aos objetos e eventos. Este acesso é mediado pela linguagem.
O professor, em sua teoria, é visto como o mediador do processo ensino-aprendizagem. A ação docente acontece dentro da Zona de Desenvolvimento Proximal. Para isto é necessário que o professor conheça os saberes dos alunos, planejar o processo de aprendizagem com o objetivo de atingir o potencial do aluno em um processo de  construção do conhecimento.
O professor nunca deve abrir mão da reflexão sobre sua prática pedagógica e deve encorajar o aluno a assumir a responsabilidade por sua própria aprendizagem.


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Jean Piaget

 A teoria de Jean Piaget-Pesquisador e filósofo suíço (1896-1980), foi outro ponto significativo trabalhado na interdisciplina de Linguagem e Educação. As contribuições desse teórico sócio interacionista foram e são de grande valia no campo educacional.
Para ele o desenvolvimento cognitivo e afetivo acontece em estágios sequenciais, que são: Sensório-Motor (0-2anos); Pré-Operatório (2-7anos); Operatório Concreto   (7-11anos) e Operatório formal  (11-15anos ou mais).
A aprendizagem está condicionada ao desenvolvimento cognitivo, afetivo e seus estágios. Enquanto sujeito de seu conhecimento, o homem tem acesso direto aos objetos e eventos.
Ao professor cabe pensar e desenvolver as situações de aprendizagens que sejam ao mesmo tempo compatíveis com o estágio do desenvolvimento cognitivo no qual o aluno se se encontra e representem um desafio aos mesmos.

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Henry Wallon


Na interdisciplina de Linguagem e Educação estudamos a teoria de Henri Wallon, pesquisador e professor francês (1879-1962). Este acreditava que o desenvolvimento cognitivo e afetivo acontece em estágios de maneira descontínua, a partir do potencial genético, inerente a espécie, e a fatores ambientais e socioculturais. Os estágios são: Impulsivo-emocional; Sensório-motor e projetivo; Personalismo; Categorial; Puberdade e Adolescência.
Postulou que o desenvolvimento e a aprendizagem são diretamente influenciados pelos aspectos culturais e orgânicos de cada indivíduo. E, enquanto sujeito de seu conhecimento, o homem não tem acesso direto aos objetos  e eventos. Este acesso é mediado pela afetividade.
Ao professor e a escola cabe conhecer o contexto no qual a criança está situada, a sua história, pois isto trará maior possibilidade de compreensão da inter-relação entre o desenvolvimento dos domínios afetivo, cognitivo e motor.


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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Os desafios da interdisciplinaridade


Japiassu (1994)  nos convoca a pensar sobre a questão da interdisciplinaridade e quanto esta provoca medo e recusa. Por vezes acreditamos que nosso conhecimento está pronto, ou seja, que já sabemos ou dominamos determinado assunto ou área. Todavia, estamos em constante aprendizagem, pois essa se inicia com a nascimento e se finda somente com a morte. Nesse sentido, a formação continuada é muito importante.
Muitas escolas com um ensino tradicional e fechados prendem-se a cartilhas ou livros didáticos apenas, esquecendo-se das inúmeras possibilidades de propostas para além dos livros. Enquanto educadores, precisamos problematizar essas questões e ir além do convencional e daquilo que já está dado.

Referência:


JAPIASSU, Hilton. A questão da interdisciplinaridade. Revista Paixão de Aprender. Secretaria Municipal de Educação, novembro, n°8, p. 48-55, 1994.)

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