sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas

Rubem Alves, assim como eu, concebe a educação como um processo libertador, onde alunos e professores possam voar. Nesse sentido, vê a educação para além dos currículos e conteúdos programáticos que pouco significam e dizem sobre a realidade dos alunos e comunidade.
 Idealiza uma escola que não fragmente os saberes e alunos. Que dê espaço para o corpo e não preconize somente a mente. A educação deve ser um ato prazeroso para alunos e professores e não processos de dominação e verticalização de conhecimentos. Há de ser dialógica, sensível e aberta.
Indubitavelmente, o blog tem sido um excelente recurso de reflexão e construção de conhecimentos, onde teoria e prática se misturam compondo um lindo saber. Pensar e refletir sobre educação e minha prática pedagógica, diariamente, me auxilia a idealizar uma “escola asas” e romper com essa perspectiva de “escolas gaiolas”.
Concebo a criança como um sujeito de direitos e luto diariamente para que esses direitos se efetivem nas práticas cotidianas da educação infantil. Ter o conhecimento teórico é importantíssimo para respaldar minha prática.
Nesse sentido, procuro estudar sempre, tendo a certeza de que o conhecimento é infinito. Respeitar as crianças, seus interesses, tornar os contextos de vida coletiva- as escolas de educação infantil- espaços prazerosos, espaços onde a vida aconteça... Eis a minha luta diária!

 Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas. (Rubem Alves)


Um comentário:

  1. Olá Vanessa,
    Certamente, quando o professor tem um olhar de profundo respeito pelo aluno , ele já está contribuindo para construir uma escola"asa". Parabéns, por acreditar no poder do respeito! Um abraço. Mônica

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