Aprecio
trabalhar com grandes caixas de papelão, pois além de ser um material
acessível, permite uma série de explorações, descobertas e simbolizações por
parte das crianças. Certo dia, disponibilizei várias caixas de diferentes
tamanhos.
Uma
menina, de quase dois anos, num primeiro momento olhou as caixas menores,
arrastou e logo começou a empilhar. Foi colocando aleatoriamente uma sobre a
outra e divertia-se muito quando as mesmas desmoronavam.
Em
seguida, tentou colocar uma caixa dentro da outra. Depois de algumas
tentativas, conseguiu encaixar quatro caixas.
Logo,
perde o interesse pelas caixas pequenas e se volta para as grandes. Arrasta,
puxa de um lado para o outro, tenta colocar uma caixa dentro da outra, mas elas
são muito grandes, então desiste. Finalmente entra para dentro da caixa e lá
fica brincando.
Considero
o fato relatado uma experiência matemática, onde a criança experimentou um
material, através do seu corpo e da ação, inventando e descobrindo
possibilidades, estabelecendo relações.
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