Um dos grandes desafios do
professor é o de trabalhar para que seus alunos se autorizarem a criar, a
inventar, a ser autor de sua própria história e, portanto, da sua aprendizagem.
Nesse sentido, é fundamental propiciar momentos diversificados com uma
infinidade de materiais para que os discentes inventem seus repertórios, sem a
tarja do “certo ou errado”. Desta forma, criar espaços democráticos e com
liberdade de pensamento e expressão é imprescindível para que os sujeitos da
aprendizagem se tornem livres em nos seus modos de ser e agir no mundo.
Propostas
ricas e diversificadas com um forte componente lúdico. A priorização das
interações e brincadeiras, o faz de conta, a fantasia, o jogo simbólico. Do
mesmo modo, incentivá-los, a gradativamente, a construírem sua autonomia nas
atividades cotidianas, de modo que concebam o adulto como alguém que está ali
para facilitar seu processo de aprendizagem, mas não fazer por ele.
Deixar em nossas crianças a
marca do afeto, da escuta, do olhar diferenciado, da empatia é outro fator que
considero relevante. Nesse sentido, o professor exerce um papel fundamental, de
acolher as diferentes crianças e infâncias que chegam nas creches e
pré-escolas, dentro das suas especificidades. Escutar as crianças dentro de
seus anseios e necessidades, olhando-as a partir das suas singularidades, seus
interesses, desejos me parece fundamental quando se quer construir uma educação
de qualidade.