Edgar
Morin é um antropólogo, sociólogo e filósofo francês extremamente relevante na
contemporaneidade. Sua abordagem trabalha com o “pensamento complexo” ou o
“paradigma da complexidade”.
No
texto: “ As cegueiras do conhecimento- o erro e ilusão”, o autor explica que
todo conhecimento carrega o risco do erro e da ilusão. E, ainda complementa que
o erro e a ilusão parasitam a mente humana desde o aparecimento do homo
sapiens. Assim, sendo a educação deve mostrar que não há conhecimento que não
esteja, em algum grau, ameaçado pelo erro e pela ilusão.
Ressalta
que a inteligência e afetividade estão embricadas, numa relação dialógica, o
que implicaria em certo ponto na incidência de erros, uma vez que “ A projeção
de nossos desejos ou de nossos medos e as perturbações mentais trazidas por
nossa emoção multiplicam os riscos de erros.” (MORIN, p. 20, 2002).
Morin (2002) ressalta a importância de substituir o pensamento que isola e separa por um que
distingue e una dando uma qualidade própria. Todavia, em muitos contextos
escolares, o paradigma vigente é o cartesiano que separa o sujeito o sujeito do
objeto.
Assim,
precisamos resistir a esse tipo de ideologia e lutar por uma perspectiva
relacional, rica e integradora de conhecimento, onde o aprender seja dialógico,
e as diferentes áreas do conhecimento possam transitar complementando-se
mutuamente.
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Referência:
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 5ªed- São Paulo: Cortez, Brasília, DF: Unesco, 2002
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