As
leituras realizadas na interdisciplina de Educação de Pessoas com Necessidades
Educativas Especiais, possibilitou uma autorreflexão do meu papel enquanto
professora. No cotidiano escolar procuro desempenhar o papel de uma professora
aberta e flexível, considerando o interesse dos alunos. Nesse sentido, em minha
prática procuro escutar e olhar cada criança de maneira individual, levando em
conta suas especificidades e potencialidades.
Respeitar
o tempo de cada criança, observar seus talentos e aptidões, construir um espaço
para que essa seja estimulada e possa se desenvolver, valorizar as produções e
criações dos alunos dentre outros, são fatores que realizo em minha prática.
O
trabalho com a educação infantil tem especificidades muito próprias que o diferencia
significativamente dos demais níveis de ensino pois é justamente nas práticas
cotidianas que ele acontece. Os bebês e crianças bem pequenas tem maneiras
próprias de ser, estar e aprender. Cabe ao professor perceber essas sutilezas e
dar visibilidade a todo potencial criativo e construtor desses sujeitos
cognoscentes.
Dessa
forma, o olhar/escuta apurada e sensível é fundamental. Cada criança é vista a
partir de suas potencialidades, e não a partir de suas lacunas ou déficits. O
aluno é concebido como um todo não fragmentado. Para além do conceito de aluno
problema, cada sujeito é concebido como um ser único, com modos de ser, estar e
aprender singular.
Nenhum comentário:
Postar um comentário