domingo, 3 de julho de 2016

LIBRAS

Enfim, estamos construindo a nossa política da verdade: as escolas bilíngues de surdos não são segregadas, não são segregadoras e nem segregacionistas como tem alardeado tanto o Ministério da Educação. Pelo contrário, são espaços de construção do conhecimento para o cumprimento do papel social de tornar os alunos cidadãos verdadeiros, conhecedores e cumpridores dos seus deveres e defensores dos seus direitos, o que, em síntese, leva à verdadeira inclusão. (CAMPELLO E REZENDE, 2014, p 19).

Realizar a leitura do artigo: “ Em defesa da escola bilíngue para surdos: a história de lutas do movimento surdo brasileiro”, foi revelador e significativo para mim, que até então pouco conhecia sobre a língua de sinais, a cultura surda e a identidade linguística surda.
Conhecer as batalhas que os surdos passaram para conquistar seus direitos, principalmente no que se refere as escolas bilíngues, tendo a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), como sua língua materna e posteriormente a língua escrita portuguesa, me fez crer na importância de lutarmos por aquilo que acreditamos.
Fiz o recorte da citação acima, pois foi a culminância de um texto rico e valioso, que me levou a refletir, e posteriormente concordar com a importância das escolas bilíngues para surdos. Escolas essas que são pensadas para pessoas surdas, levando em consideração suas especificidades, onde a língua de instrução é LIBRAS, com professores bilíngues, sem a mediação de interpretes e sem a utilização de português sinalizado. Há um respeito, uma cumplicidade, um ambiente linguisticamente favorável, de modo que a língua de sinais, a cultura e identidade linguística surda é respeitada e valorizada em todas suas interfaces.

Referência:

CAMPELLO Ana Regina, REZENDE, Patrícia Luiza Ferreira. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, Edição Especial n. 2/2014, p. 71-92. Editora UFPR




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