LIBRAS
Enfim, estamos construindo a nossa política da verdade: as escolas bilíngues de surdos não são segregadas, não são segregadoras e nem segregacionistas como tem alardeado tanto o Ministério da Educação. Pelo contrário, são espaços de construção do conhecimento para o cumprimento do papel social de tornar os alunos cidadãos verdadeiros, conhecedores e cumpridores dos seus deveres e defensores dos seus direitos, o que, em síntese, leva à verdadeira inclusão. (CAMPELLO E REZENDE, 2014, p 19).
Realizar
a leitura do artigo: “ Em defesa da escola bilíngue para surdos: a história de
lutas do movimento surdo brasileiro”, foi revelador e significativo para mim,
que até então pouco conhecia sobre a língua de sinais, a cultura surda e a
identidade linguística surda.
Conhecer
as batalhas que os surdos passaram para conquistar seus direitos,
principalmente no que se refere as escolas bilíngues, tendo a Língua Brasileira
de Sinais (LIBRAS), como sua língua materna e posteriormente a língua escrita
portuguesa, me fez crer na importância de lutarmos por aquilo que acreditamos.
Fiz
o recorte da citação acima, pois foi a culminância de um texto rico e valioso,
que me levou a refletir, e posteriormente concordar com a importância das
escolas bilíngues para surdos. Escolas essas que são pensadas para pessoas
surdas, levando em consideração suas especificidades, onde a língua de
instrução é LIBRAS, com professores bilíngues, sem a mediação de interpretes e
sem a utilização de português sinalizado. Há um respeito, uma cumplicidade, um
ambiente linguisticamente favorável, de modo que a língua de sinais, a cultura
e identidade linguística surda é respeitada e valorizada em todas suas
interfaces.
Referência:
CAMPELLO Ana Regina, REZENDE, Patrícia Luiza Ferreira. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, Edição Especial n. 2/2014, p. 71-92. Editora UFPR
CAMPELLO Ana Regina, REZENDE, Patrícia Luiza Ferreira. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, Edição Especial n. 2/2014, p. 71-92. Editora UFPR
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