segunda-feira, 6 de julho de 2015

Desafios do processo de ensino e aprendizagem- Corporeidade: Epistemologia e Vivências do Aprender

Diariamente os professores deparam-se com o desafio do ensino e aprendizagem. Como motivar seus alunos, despertando o encantamento pelo aprender? Encantamento esse que às vezes não fora despertado nem sequer pela vida.
Sem dúvida, um desafio enorme, mas não impossível. Conforme o texto “Emoção e Ternura: a arte de ensinar”, escrito pela Profª. Drª Maria Luiza Cardinale Baptista (trabalhado na interdisciplina de Corporeidade), é um grande desafio agenciar o ensino-aprendizagem de modo terno e emocionante. Nesse sentido, a formação continuada dos professores fundamental, pois conforme coloca Freire “não há docência sem discência”.
O professor assim, ao longo de sua trajetória torna-se um eterno pesquisador em busca do conhecimento universal que é infinito, imprevisível, mágico. É justamente nesse encantamento, que é o processo de aprender, que nos mobilizamos na busca pelo novo, na construção de novos conhecimentos, assimilações, acomodações e novas desacomodações.
É preciso envolver nossos alunos “aprendentes/ensinantes” nesse processo, ativando afetos, ternura, desejo de aprender, aprender para vida. É preciso que cada educador crie uma proposta de interação afetiva, que atravesse seus alunos, pois conforme é colocado no texto “a arte de vida e conhecimento só é possível se o sujeito for mobilizado através da emoção”.

Chega de perpetuarmos ao longo de anos o “pacto da mediocridade”, conforme coloca a autora, onde professores fingem que ensinam e alunos fingem que aprendem. Que a sala de aula seja o templo, onde sujeitos sejam concebidos em sua integralidade, ou seja, indivíduos atravessados pelo desejo, pela lógica, por um organismo e corpo subjetivado e construído. 

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