Diariamente
os professores deparam-se com o desafio do ensino e aprendizagem. Como motivar
seus alunos, despertando o encantamento pelo aprender? Encantamento esse que às
vezes não fora despertado nem sequer pela vida.
Sem
dúvida, um desafio enorme, mas não impossível. Conforme o texto “Emoção e
Ternura: a arte de ensinar”, escrito pela Profª. Drª Maria Luiza Cardinale Baptista (trabalhado na interdisciplina de Corporeidade), é um grande desafio agenciar o ensino-aprendizagem
de modo terno e emocionante. Nesse sentido, a formação continuada dos
professores fundamental, pois conforme coloca Freire “não há docência sem
discência”.
O
professor assim, ao longo de sua trajetória torna-se um eterno pesquisador em
busca do conhecimento universal que é infinito, imprevisível, mágico. É
justamente nesse encantamento, que é o processo de aprender, que nos
mobilizamos na busca pelo novo, na construção de novos conhecimentos,
assimilações, acomodações e novas desacomodações.
É
preciso envolver nossos alunos “aprendentes/ensinantes” nesse processo,
ativando afetos, ternura, desejo de aprender, aprender para vida. É preciso que
cada educador crie uma proposta de interação afetiva, que atravesse seus
alunos, pois conforme é colocado no texto “a arte de vida e conhecimento só é
possível se o sujeito for mobilizado através da emoção”.
Chega
de perpetuarmos ao longo de anos o “pacto da mediocridade”, conforme coloca a
autora, onde professores fingem que ensinam e alunos fingem que aprendem. Que a
sala de aula seja o templo, onde sujeitos sejam concebidos em sua
integralidade, ou seja, indivíduos atravessados pelo desejo, pela lógica, por
um organismo e corpo subjetivado e construído.
Nenhum comentário:
Postar um comentário