domingo, 16 de julho de 2017

O professor é um eterno pesquisador


O exercício da docência nos exige uma postura de reflexão, estudo e pesquisa contínua. É necessário que exista uma gratificação pelo saber, não só do aluno como também do professor, que a priori deveria ser um eterno pesquisador e consequentemente um eterno aprendente.
Dessa forma, um professor que reproduz um sistema educacional tradicional não se autoriza a pensar, pois como bem pontua Freire (2006, p. 29):

Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que-fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade.

Dessa maneira, afirmo que todo o processo de aprendizagem exige um esforço de ambas as partes, já que acredito em uma Pedagogia Relacional, marcada pelo ir e vir entre sujeito e objeto.
Esforço esse que provoca modificações nos nossos modos de ser, de estar e de perceber o mundo a nossa volta. A aprendizagem, sem dúvida, nos modifica por inteiro, formando novas teias de conhecimentos num processo inacabado e infinito ao longo de nossa existência.

REFERÊNCIA
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia- Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.






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