O
exercício da docência nos exige uma postura de reflexão, estudo e pesquisa
contínua. É necessário que exista uma gratificação pelo saber, não só do aluno
como também do professor, que a priori
deveria ser um eterno pesquisador e consequentemente um eterno aprendente.
Dessa
forma, um professor que reproduz um sistema educacional tradicional não se
autoriza a pensar, pois como bem pontua Freire (2006, p. 29):
Não há
ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que-fazeres se encontram um no
corpo do outro. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque
busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar,
constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o
que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade.
Dessa
maneira, afirmo que todo o processo de aprendizagem exige um esforço de ambas
as partes, já que acredito em uma Pedagogia Relacional, marcada pelo ir e vir
entre sujeito e objeto.
Esforço
esse que provoca modificações nos nossos modos de ser, de estar e de perceber o
mundo a nossa volta. A aprendizagem, sem dúvida, nos modifica por inteiro,
formando novas teias de conhecimentos num processo inacabado e infinito ao
longo de nossa existência.
REFERÊNCIA
FREIRE, Paulo.
Pedagogia da Autonomia- Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz
e Terra, 1996.
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