Musicalidade
e infância(s)
A experiência realizada no último encontro da disciplina “Música na Escola”, foi
muito interessante e significativa. Passar por um processo de decodificação de
partituras foi muito rico e significativo.
Ritmo,
melodia, entonação foram alguns conceitos trabalhados em aula, o que me
permitiu vivenciar na prática, aquilo que ainda era muito abstrato para mim.
Decodificar, em grupo, as partituras, nos aproximou enquanto colegas e promoveu
uma reflexão sobre a musicalidade e seus desdobramentos.
Problematizar
as práticas musicais, a importância de um profissional qualificado para
ministrar as aulas são fatores que fazem a diferença no cotidiano escolar.
Muito mais do que fazer “barulho” é preciso um olhar atento e aprofundado na
questão musical.
Apesar
de estarmos amparados legalmente pela Lei Nº 11.769 de 18 de agosto de 2008,
que estabelece a obrigatoriedade do ensino de música nas escolas de educação
básica, apresentamos uma lacuna nesse sentido. Digo isso, pois a formação musical
dos docentes, em sua grande maioria, encontra-se enfraquecida e deficitária.
Infelizmente,
as artes, a musicalidade, são áreas do conhecimento que ficam marginalizadas
nas escolas, ocupando um lugar de segundo plano. Priorizam-se outras áreas de
conhecimento em detrimento a essas. E,
isso é muito preocupante!
Muito
mais do que uma sala com instrumentos musicais, é preciso pensar no tempo, no
espaço e nos materiais necessários para que se desenvolva essa linguagem tão
importante. Infelizmente, esse ano não contamos com o projeto de música na
minha escola, uma EMEI – Escola Municipal de Educação Infantil que atende a
faixa etária de 0 a 3 anos.
Referência:
Lei
Nº 11.769 de 18 de agosto de 2008.
![](https://juegaeduca2.files.wordpress.com/2013/12/22610-944-550.jpg)
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